Para elas.
Tão fortes,
Tão frágeis.
Maduras... Nem
tanto.
Paras as amadas,
Mal amadas
E amantes.
Para as que fingem
burrice,
Mas nunca um
orgasmo.
Intelectuais petulantes!
Para as que
vestem preto
E sonham com
vermelho.
Para as que
matam
E morrem de amor
Sob a luz,
Sob o breu.
Entre beijos e tapas,
Sussurros e
gritos.
Para elas.
Elas, que choram
E rolam de rir.
São todas atrizes
natas,
Elas.
Mães, filhas,
Netas, primas e
tias.
E até mesmo para
as que,
De salto alto,
São, sem nunca
ter sido!
Para as que
envolvem
Com a palavra certeira
Em lábios
rosados,
Olhos pintados...
Como divas da
ópera, são!
Para as que tornam
HOMENS em meninos.
Passionais,
Sempre dignas de
amor e atenção.
Para estas, tudo!
O poder
Entre as pernas,
Do desejo à
concepção.
Para elas.
Não, somente
mulheres,
Mas Plenamente
mulheres,
São!
A.D.
Nenhum comentário:
Postar um comentário